Paranoia_S.D.V. 4

Quando a caveira sorrir o palhaço perde a graça
Estou na caça, na sua casa, cada passo contra a raça
De víboras que atacam na cilada pelas costas
Bato na sua porta trago, sacolas e as cordas

Hoje é sexta feira treze e o Jason é o King Kong
Com máscaras sem Taser só golpes de Bolo Yeung
Sem arma com mira a laser sou arcaico de escopeta
Toca preta de jaqueta e com os punhos feito marreta

PM é minha seita e você foi tatuar um palhaço
Só respeita ao vê da greta uma peixeira de cangaço
Sua tatoo removo igual crânios das torres Astecas
Arranco o membro todo com golpes de serra elétrica

Acordo todo ensopado de suor, outro pesadelo
É tanto ódio acumulado nas costas feito camelo
O Padre rezou por mim e mostrou que Cristo Salva
a Alma que nem tenho sou um monstro movido a raiva

Minha cicatriz na cara mostra marcas da guerra
Virei fera e minha bela me deu costas e encerra
o vestígio que eu tinha de como era ser humano
Até dormindo faço planos de aniquilar esses profanos

Levanto e preparo o Shake e minhas doses de morfina
Acostumei com essa dor de cabeça que a cafeína
ameniza estou puto com as camisas diminuindo
Ou meu corpo que está crescendo com fármacos de equino?

Curto a Rage estou nervoso afastado do serviço
Encaminhado para psiquiatra não preciso disso
Só preciso de uma moto uma arma e neblina
Um motor modificado que passa feito Katrina

Dormindo só pesadelos acordo vejo miragens
Causei Pânico no mundo satânico na passagem
Pois quando eu morrer vou de FAL. e de Bereta
Chegar no inferno e dá um tiro no capeta

Um atendente cínico na clínica do H.P.M
Pergunta: -O Sr. é PM tem convênio I.P.S.M
Não conhece minha história só pode ser de Hong Kong
Me apresento sou Sargento Nascimento, King Kong

Essa cicatriz na cara é tara para puxar o assunto :
- E aqueles quatro malas que sumiram são defuntos?
Não sei do que está falando: - é do caso do Fiesta
Que trocou tiro com senhor e te alvejaram na testa

Dizem que eles foram mortos e não sobrou nem cisco
viraram ração para piranhas lá no rio São Francisco
No Brasil é sempre isso herança do caso do Bruno
Alguém some todos acham que a Polícia sabe o rumo

Ao contrário da Bandidagem que querem holofotes
Um serviço na bagagem morre logo após dos botes
G.D.E e sua paranoia memórias não apagadas
Cada um com sua história, mas todas interligadas

Tem uns que já foram presos outros que reformaram
Voltaram para sua casa e só tormento encontraram
Tem uns que foram feridos, uns que respondem processos
Por matar estupradores pela ordem e progresso

Fazemos juramentos, pique franco maçonaria
Cada um com seu talento nos bancos da confraria
Tem que ser frio calculista e ter instinto suicida
Recebemos vários voluntários lá de Santa Margarida

Pensamentos me perseguem lembro do primeiro homicídio
logo após ter sido promovido a terceiro
Sargento do Tático com máscara de heroico
Fui Rotam hoje integrado ao pelotão dos Paranoicos

Dormindo só pesadelos acordo vejo miragens
Causei Pânico no mundo satânico na passagem
Pois quando eu morrer vou de FAL. e de Bereta
Chegar no inferno e dá um tiro no capeta

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