Vinco
Eu que me posto exato entre teus lados
Determino teu centro, sou teu vinco
Finco o estandarte em teu terreno tenro
Em teu terreno tenro, em teu terreno
Tu de par em par e essa passarela
Da veia de tua fronte até o vazio
Entre teus pés, teus pés outrora doces
Hoje amargados de asperezas, passos
Ásperos passos, pássaros sem fio
Que obrigas-te a evocar em danças ansas
Danças que danças e lanças pra longe
De mim, de mim, de mim, de mim, de mim
Mesmo assim fundo o império no teu meio
China, gaúcha pampeira, prenda minha
Palavras castelhanas, lhanas, lhanas
As terras tenras, pés de terra e fluidos
Terra que sente o próprio gosto, terra
Vermelha e rosa de pétala íntima
Mas terra onde eu hasteio uma nação
De desfazer-me eu meu, eu, eu, eu, eu
Terra que sente o próprio gosto, terra
Vermelha e rosa de pétala íntima
Mas terra onde eu hasteio uma nação
De desfazer-me eu meu, eu, eu, eu, eu