Paredes

Velez

São vinte e duas e eu nem cheguei em casa
Correndo desde cedo atrás do que me dá asas
E eu peço coragem para deuses e demônios luz ou sombra qualquer coisa que me tire dos escombros
Deu meia noite e eu nem cheguei em casa
Correndo desde cedo atrás do que me dá asas
E eu sei que eu penso num jeito que me dê sorte
Sol ou chuva qualquer coisa que me desvie da morte
E o sol rasteiro na janela bate e me chama pra guerra
Sem luz de velas só paranóias bueiros sequelas
Rastros de tiro no peito leito certo sem receio peco sem mágoas o tiro é certo se não tiver outro jeito
Meu corre é meu ninguém me tira
Um em um milhão
Todos sem Nenhum tostão
Mais tres milhão de mente vazia
Caçada pra depois partilha
Saúde um brinde
Dinheiro pros meus que estão por nós na correria
Fala

Eu sou meu próprio alicerce
Minha própria prece atendida
Eu sou o fogo que me aquece
sou minha própria ruína
Sou a noite fria que ameaça
Sou minha desgraça
Eu sou sua brisa roubada
Sou versos em demasia
Reflexão na batida diga
Quanto vale a sua vida
Me diz quanto vale o show
Me diz vale a pena a corrida?
Só sei que é o caminho que eu to trilhando
Enquanto eu estiver tendo creia que eu vou estar trocando
Subi a ladeira pra poder ver o que tinha lá encima
Pulei barreiras
Arrumei brigas
Venci os tombos
Corri nos escombros
Sem rumo
Sem sabatina
Senti a brisa e vi meus deuses ao meu encontro
Guerras nas esquinas
Chacinas em casa
Meu flow não me salva
Me abala
Sou pegasus sem asas
As marcas na parede mostram que a paz é inconstante
Que a guerra é incessante
E que minha mente calma tá distante

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