Eu, o Aríete e a Muralha

Tanto para arrazoar, e o que nisso importa?
Quais miragens vão me aprisionar?
Farto de me impor pretextos
Que me mostram apenas as costas,
É chegada a hora da ação!

Não espere muito deste corpo
Ou você vai se machucar!
Vou chegar, sim, onde deveria estar
Mas apenas por merecer!

Vitória! o que quero, é o que quero!
Vitória! o que importa é o que importa!
Vitória! o que quero, é o que quero!
Vitória! o que importa é o que importa e só!

Esgotado por buscar articular idéias,
Soterrei meus próprios ideais
Sobrepondo decisões, aniquilando prioridades,
Os seus conselhos me são tão fúteis

Acho que eu já me maltratei demais
E estou cheio deste que sou
Reformular toda a minha trajetória:
É a história que me sobrou!

Vitória! o que quero, é o que quero!
Vitória! o que importa é o que importa!
Vitória! o que quero, é o que quero!
Vitória! o que importa é o que importa e só!

Um novo tempo a se anunciar
Me obriga a revisar tudo o que estava escrito
E a utilidade de se renovar
Demonstra o dinamismo de todo este conflito
E a cada nova meta, tão pouco se faz continuar...
Conjecturas não são nada além do que outras suposições...
E não é nada demais, se tudo aquilo que nos oprime,
Então, desmoronar...

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