Nos Limites de uma Via de Mão Única
Perplexidade: Me obrigo a me abandonar
A vida menospreza cada instante
A indiferença é algo que ficou pra trás
E o que se faz aqui não pode ser em vão!
Eu não devia estar aqui (e estou aqui!)
Eu não devia ser quem sou (e sou quem sou!)
Como exprimir os empecilhos destas relações
Se nada disso passa de persuasão?
Cale-se e verás
O quão amargo tudo o que é perfeito pode ser
Silencie-se e terás todos os castigos juntos
De uma só vez!
E o que te falta pra vencer, então?
“Quem sabe, interesse?’’
Eu não preciso difundir, (não difundir!)
Eu não preciso corromper (nem corromper!)
Mas como posso recusar esta vaidade
Se os teus instintos rumam à inconclusão?
Vingue- se e terás
Muito mais inimizades para saciar
Ignore-se e serás a pior das desavenças
Que se pode ser!
E o que te falta pra vencer, então?
“Quem sabe, só coragem?”
A voz pode ser fraca, mas a canção jamais!