Aquerenciando
Embarquei no sonho de mocito
Solfrenei a ânsia de voltar
Parti pela manhã a galopito
Não olhei pra trás pra não chorar.
Cascos e poeira pela estrada
Rumo indefinido onde chegar
Ficou para trás a minha amada
Com vertentes aguas no olhar.
Aquerenciado, não adianta ir embora
Pois o pensamento fica no lugar que a gente mora
Estou voltando porque já chegou a hora
Rever os olhos da chinha com jeito de quem me adora.
O tempo de aventura já se foi
Ilusões se perdem pelo ar
Pela mesma estrada voltarei
Porque ali eu sei que é o meu lugar.
Pé na estrada, mala de garupa
A saudade aperta o coração
Meu cavalo vai no upa-upa
Trilhando caminhos de emoção.
Aquerenciado, não adianta ir embora
Pois o pensamento fica no lugar que a gente mora
Estou voltando porque já chegou a hora
Rever os olhos da china com jeito de quem me adora.
Embarquei no sonho de mocito
Solfrenei a ânsia de voltar
Parti pela manhã a galopito
Não olhei pra trás pra não chorar.
Pé na estrada, mala de garupa
A saudade aperta o coração
Meu cavalo vai no upa-upa
Trilhando caminhos de emoção.
Aquerenciado, não adianta ir embora
Pois o pensamento fica no lugar que a gente mora
Estou voltando porque já chegou a hora
Rever os olhos da china com jeito de quem me adora.