À Cavalo Na Sorte

João Pantaleão G. Leite

É na doma que se apega a fúria com a valentia
O domador não tem trégua enquanto égua der cria
Quem monta deve saber que a doma não tem retovo
Se cair pode morrer, se viver monta de novo

Ando a cavalo na sorte, sem norte sem adereço
Não negocio com a morte, porque a vida não tem preço
Eu sei que um dia me vou, mais ainda é muito cedo
Tenho potros prá domar, na Província de São Pedro

(Gineteando talvez morra na desforra de amansá-los
Minha vida é uma gangorra no lombo desses cavalos
Minha vida é uma gangorra no lombo desses cavalos)

Lá nos vamos campo afora, corcoveando ao Deus dará
Quanto mais lhe cravo a espora mais corcovio o bicho dá
Beija o céu cutuca o chão que sobe e desce danado
É triste a vida do peão no lombo dum aporreado

No lançante morro abaixo a morte me pisca o olho
É aí que um índio macho coloca a barba de molho
Aposto tudo na sorte nesta disputa renhida
O diabo amadrinha o morte, mas Deus me protege a vida

Curiosidades sobre la música À Cavalo Na Sorte del Os Monarcas

¿Cuándo fue lanzada la canción “À Cavalo Na Sorte” por Os Monarcas?
La canción À Cavalo Na Sorte fue lanzada en 1997, en el álbum “Do Rio Grande Antigo”.
¿Quién compuso la canción “À Cavalo Na Sorte” de Os Monarcas?
La canción “À Cavalo Na Sorte” de Os Monarcas fue compuesta por João Pantaleão G. Leite.

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