Heroína
Heroína
Figura noturna em mesa de bar
Das noites de frio
Coração vazio
Querendo amar
E quem te condena
Não vê que Madalena
Também pecou
Fez do amor um mercado
Foi grande o teu pecado
Mas Deus perdoou
Heroína
Das noites vadias
Faz da tua estadia
Em qualquer direção
Vive sem endereço
Tabelando o seu preço
Talvez por precisão
Heroína
Quem não te conhece
Muito te prevalece
E te xinga sem pena
Até que escandaliza
Mas quem de ti precisa
Ama-te e não te condena