Filho do caseiro
Amor tão lindo
Que a ganância estragou
Eu era menino
Ela era minha flor
Mas com o tempo foi nascendo espinhos
O mundo adulto foi poluindo seu coração
Ela foi crescendo e foi entendendo
Que eu era filho do caseiro
E ela do patrão
Ela era a princesa e Eu era peão
Hoje ela entra de vestido branco
Mas seu amor tá no último banco da igreja
Engolindo o choro e assistindo a cena
Ela olhando pra trás todo tempo
Não sei se era esperança ou medo de um grito
Por favor larga ele e casa comigo