Tango Do Antigamente
Eu nunca suspirei, nunca te adorei
Eu nunca quis saber, eu nunca te quis bem
Eu fingi ter prazer, gritar, pus-me a gemer
Mas nunca desliguei, pensei sempre em saír
Fugir, ir-me encontrar com estranhos n'algum bar
Gozar, rir-me de ti!
Eu nunca suspirei, nunca te adorei
Eu nunca quis saber, eu nunca te quis bem
Mais que um saco de prazer, um bicho de salão com modos de pavão
Pensei em passear-te por galerias de arte
Na trela como um cão
Um vício precipício, cio
Foi tanta porcaria, tornou-se natural
E por toda a cidade fez-se prética normal
Falar do velhos tempos com grande exaltação
Encher de fancarias amado coração
Tants Verões de amor azul, como na televisão
Eu era uma princesa, actriz
Eu era um rei feliz
Mente ao antigamente, mente
Conctente e constantemente
Como antigamente