Recuerdos da "28"

Chico Alves / Knelmo Amado Alves

De vez em quando quando boto a mão nos cobre
Não existe China pobre, nem garçom de cara feia
Eu sou de longe, onde chove e não goteia
Não tenho medo de potro, nem macho que compadreia

Boleio a perna e vou direto pro retoço
Quanto mais quente o alvoroço, muito mais me sinto afoito
E o chinaredo, que de muito me conhece
Sabe que pedindo desce, meu facão na "28"
Remancheio num boteco ali nos trilhos

Enquanto no bebedouro mato a sede do tordilho
Ouço mugindo o barulho da cordeona
E a velha porca rabona, retoçando no salão
Quem nunca falta é um índio curto e grosso
De apelido Pescoço, da rabona o querendão

Entro na sala no meio da confusão
Fico meio atarantado que nem cusco em procissão
Quase sempre chego assim meio com sede
Quebro o meu chapéu na testa de beijar santo em parede
E num relance se eu não vejo alguém de farda eu grito
Me serve um liso daquela que mata o guarda

Guardo o trabuco empanturrado de bala
Meu facão, chapéu e pala e com licença, vou dançar
Nestes fandangos, levo a guaiaca recheada
Danço com a melhor China, que me importa de pagar
O meu cavalo, deixo atado no palanque

Só não quero que ele manque quando terminar a farra
A milicada sempre vem fora de hora
Mas eu saio porta afora, só quero ver quem me agarra
Desde piazito, a polícia não espero
Se estoura a reboldosa, me tapo de quero-quero

Curiosidades sobre la música Recuerdos da "28" del Joca Martins

¿En qué álbumes fue lanzada la canción “Recuerdos da "28"” por Joca Martins?
Joca Martins lanzó la canción en los álbumes “30 Anos de Califórnia” en 2001 y “Clássicos da Terra Gaúcha” en 2003.
¿Quién compuso la canción “Recuerdos da "28"” de Joca Martins?
La canción “Recuerdos da "28"” de Joca Martins fue compuesta por Chico Alves y Knelmo Amado Alves.

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