Última Clavada

Jayme Caetano Braun

Ele não tinha mais saída e veio
De tombo em tombo, se judiando a toa
Igual à chuva que se armando feio
Mudou de rumo pra morrer garoa

Igual silêncio que tornou-se ruído
Na cancha larga dos que botam sorte
Clavou de ponta no que tinha sido
Prendendo o grito pra torcer a morte

Atira o osso, paissano
Bota de sorte, clavada
Quem traz a sina de jogar de mano
Não tem permisso de morrer por nada

Ah, morte velha
Que não erra pulo
Não volta tempo nem respeita banca
Ficou só a marca de uma tava branca
Era tão linda, mas clavou de culo

Depois de tudo
Na carpeta grande
Onde o destino se tornou coimero
Na volta e meia do calor do sande
Morreu a fala, já não tem parceiro

Curiosidades sobre la música Última Clavada del Jayme Caetano Braun

¿Cuándo fue lanzada la canción “Última Clavada” por Jayme Caetano Braun?
La canción Última Clavada fue lanzada en 1993, en el álbum “Poemas Gaúchos”.

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