Sovado de Potro e China
Não vejo a hora de chegar fim de semana
E a égua erdona já relincha na mangueira
Mão calejada de tirar tanto pra laço
De sofrenaço pra eguada caborteira
Desde piazito esta lida me consome
Dois me fez homem tenho muito pano pra manga
Esta folguita de potreada e de retovo
Me vou pro povo pra me encontrar
Com alguma tchanga
Eu sovo potro ando sovado de China
Sou escravo dessa sina de rebeldia e desejo
Abano o pala de saudade a China chora
Cavalo tapo de espora e a China cubro de bejo
O pingo ajado me conhece pela estampa
A meia guampa não tem China que eu não banque
Pocas esporas se eu arrastar fica lombuda
Vamo crinuda que te espero no palanque
Vou cavaquito tomo um trago e me boleio
No reboleio da pinguanxa que me agrada
Me agarrou firme na peiteira da magrela
Grudado nela atravessa a madrugada