Cegos Ao Incerto
Na imprudência de não medir os atos
Mergulhamos na imensidão
Entre valores múltiplos que ecoam alto
E contradizem a razão
A chama a ferver sobre a pele
Incendeia o que eu não quero ser
Falsas promessas
Na sombra do olhar de minha gélida insensatez
Não me convém lembrar das perdas em que nada vai acrescentar
Teorias falidas diante aos olhos cegos
Somos frutos do conhecimento
Cegos ao incerto
Que nos leva a lugar algum
Na sombra do olhar de minha gélida insensatez
Não me convém lembrar das perdas em que nada vai acrescentar
Corpos vazios, submersos e presos
Causam a própria destruição
E alimentam seus próprios medos