Sociedade dos Poetas Mortos

Funkero, Chino (Oriente)

[Intro / Sample: Raul Seixas]
Vem, mas demore a chegar
Eu te detesto e amo morte, morte, morte, que talvez seja o segredo desta vida

[Ponte: Funkero]
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em qual esquina ela vai me beijar

[Verso 1: Funkero]
O tempo é rei e permanece inabalável
O que passou tá vivo, porque é intocável
Em meio a livros, discos, filmes e revistas Marvel
Na época que minha mente era mais instável
Deus abençoe a morte, essa noite eu morri
Só me restaram flashes, remendos do que vivi
Esse amor pelas palavras me condena
Mesmo que todo meu sangue escorra pela arena
Só que o tempo, muitas vezes, é um rei desleal
Vai na história que tu cria e muda todo o final
Entre as 4 estações, entre chegada e partida
O beijo da morte, que talvez seja o segredo dessa vida
Renasço na poesia em corpo e alma, inteiro
Através dela dou um beijo no rosto do Ceifeiro
O mundo me fez assim, sou samurai Ronin
Pelos destroços, meu único amigo é o meu fim, fim

[Ponte: Funkero]
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu nem sei em qual esquina ela vai me beijar
Vista-se com a sua mais bela roupa quando vier lhe encontrar
Sociedade dos poetas mortos
Sociedade dos poetas mortos

[Verso 2: Chino]
Se a sociedade mata poeta, mudo minha reza, arrumo a meta, me viro pra Meca, me inspiro nos profetas
Tenho discretas missões secretas, visão de gavião, sempre alerta, te dar lhe um papo
Se tu quer, então, vai lá, pode ir, levantar, sem cair, sem tretar e conseguir ir prum lugar
Ver sair, a lua refletir, vou partir, vim pra ilha que brilha, que maravilha estar aqui
Pras meninas, coração, pros amigos, gratidão, pros comedias, nada não, por meu Mestre que me rege
São meus santos, orixás, homônimos e demônios, que me equilibram e me trazem proteção
Se chorei, se menti, me enganei, corrigi, no caminho imperfeito, pra atingir a perfeição
Bolação tem de monte, partir, parte pro front, horizonte da vitória, nada na vida é em vão
Vai que vai, é a vida, quer história, decida se ajuda ou julga, estende o braço ou puxa a mão
Julgamento ou punição, o homem na decisão se precipita e irrita quem enxerga com o coração
Papo reto de pureza, fé com fé de irmão, na pista chove oportunidade e vacilação
Indignação, tudo vem e vai, minha posição é infantaria samurai
Amor eterno à minha coroa, gratidão a meu pai, sei que minha passagem vai ser por pura diversão

Curiosidades sobre la música Sociedade dos Poetas Mortos del Funkero

¿Cuándo fue lanzada la canción “Sociedade dos Poetas Mortos” por Funkero?
La canción Sociedade dos Poetas Mortos fue lanzada en 2012, en el álbum “Em Carne Viva”.
¿Quién compuso la canción “Sociedade dos Poetas Mortos” de Funkero?
La canción “Sociedade dos Poetas Mortos” de Funkero fue compuesta por Funkero, Chino (Oriente).

Músicas más populares de Funkero

Otros artistas de Brazilian hip hop