Cidadão Padrão
Almas vendidas,
Você não quer nem saber.
Por tanta indiferença
Não entendo sua omissão.
Mas porque não agir se é você mesmo que sofre
E finge não ver por pura distração.
Você não quer se unir não sabe o que é cooperação,
Me diga porque este sorriso então!
Assinar o ponto,
Seu transporte esta lotado!
Não há companheiros,
Ninguém esta ao seu lado!
Só a fome a miséria,
O circo e o pão.
Você acha arriscado fazer a revolução, então
Deve aceitar o seu patrão.
Seria demais dividir as coisas que você já tem, cerveja, um par de tênis e um caos.
Vamos sorrir e viver assim,
Aceitar tudo como fomos instruídos e então!!
Viver em paz
Sem olhar pra trás,
Não reagir,
Sempre se omitir.
E a culpa não será em vão
Apagada em álcool e alcatrão.
Por séculos e para todo sempre,
Seremos o cidadão padrão.