Nostalgia
Com a depressão se movendo
Entre os pensamentos e quando vê
Você pensa menos, em viver
Lamentos pressionando, enlouquecendo
Movendo os posi
Cionamentos só pra ver
Quem que pode entender você
São os momentos, e intenções que vemos
Que nos fazem entender
Que talvez, devamos de vez, huh
Ausentar as presenças, adiar as frequências
Mete isso na cabeça, o passado é uma bença
E por mais que aconteça, outra vez, não esqueça
São os erros que movem você
Ensinamento presente em carência
Pra dar um basta nas suas razões pra sofrer
Cenas da mente refletem momentos passados
Que ao passo em que sigo, me sinto trancado
Ao pensar que eles foram de fato, demasiadamente curtos
Nostalgico, tô
E os pensamentos feitos de veneno, eu muto
Minha falta de ação, já mudou
Eu sei que já sou, mano, o melhor, em ser quem eu sou
Ao menos tento, me convencer que é verdade (será que)
Vida baseada em ter esperança frustrada, diariamente na estrada que arde
Verá que, ao ter pés no chão, voar nas ideias sonhadas não é opção
Já vai tarde, é o que eles dirão
Então sangue frio ao buscar pódios é a missão
Respeito meu tempo
Pra remover do meu peito
Eventos que, já não são necessários
Quero, ser o, melhor eu, sem efeitos
Depressão, ansiedade
Sinto dizer mas não tenho tempo
Quero alcançar novos feitos
Alçar novos vôos e novos pleitos
Mudar o tema seria bom
Tanto já bato na mesma tecla
Não há bênção onde tanto peca
Não há bênção onde tanto peca
Papo de visão é mudar seu mundo
Um diploma e uma beca
Buscar um futuro sem crer ser absurdo
Se ver sendo furo de reportagem, não de peça
Não se impeça
Viemos de onde rosas no concreto florescem
Os arredores instigam nossa desistência
Mas não permanecem
O mundo dá voltas
E o karma não ouve preces
Só vê atos, reciprocidade brota
São coisas que não se esquecem
Respeito meu tempo
Pra remover do meu peito
Sentimentos que eu já não creio
Ou momentos que eu já tô cheio
Deixa fluir essa nostalgia
Deixa fluir essa nostalgia
E os pensamentos feitos de veneno
Deixa que nos ventos, se esvazia