Yolanda Soares
Olhos distantes que o paraíso esqueceu.
Desnudados e magoados.
Inundados de um mundo Ateu.
Olhos distantes que nos embaraçam de sermos da mesma raça.
Falam por meio da desgraça, da notícia, da indecência. Da tradução fictícia.
Não são reais esses olhos. Diz-me que não são reais.
São estórias desleais.