Guitarra, Pampa e Milonga
(Vai meu canto missioneiro ecoando pelas campina
Da imensa pampa sulina percorrendo estradas longas
Mensagem que se prolonga por tudo quanto é caminho
E o bordonear deste pinho, guitarra, pampa e milonga)
Esta guitarra campeira de inspiração pampeana
Entre meus braços engalam um verso que chega e acampa
Uma silhueta, uma estampa fogoneando a noite é longa
Dedilhando uma milonga nesta imensidão da pampa
Neste alambrado de cordas de canto a América Latina
Da pampa continetina repontando três bandeiras
No sangue a estirpe guerreira, no ideal liberdade
O à simplicidade de uma raça missioneira
Guitarra, pampa e milonga, milonga, pampa e guitarra
Que noite adentro se agarra, acordes, coplas e canto
Versejando um pago santo, querência onde nasci
A mística guarani e o rincão que eu amo tanto
Cada nota é um sentimento e uma expressão campezana
De uma guitarra pampeana que não cintra, nem empena
Saem notas em cadena, mesclando pátria e civismo
Ressaltando a atavismo da Santa Cruz de Lorena
Guitarra, pampa e milonga três ideais ajojado
Cantando chão colorado que um dia me viu nascer
Que sempre fiz renascer em cada verso que canto
Meu sagrado pago santo vou cantar até morrer
Guitarra, pampa e milonga, milonga, pampa e guitarra
Que noite adentro se agarra, acordes, coplas e canto
Versejando um pago santo, querência onde nasci
A mística guarani e o rincão que eu amo tanto