Cegos da Escolta
Que venham os belos dias de glória
As mãos curiosas da criança suja e nua
Eu vou perguntar por gestos pra não acordar a fúria
Vou celebrar com restos pra não perturbar o novo
Ninguém deve abraçar o certo
Sem antes experimentar o torto
Ninguém teme o são
Abra a porta do seu porão
No lamaçal no fundo do quintal
Do seu coração
No lado escuro e feio do que é humano
Há um mundo chamando
No obscuro enredo do que é mundano
Há um fundo de sonho
Que venham então os gritos de volta
Ensurdeçam os homens cegos da escolta
Eu vou perguntar com a arma na cabeça do aluno
Eu vou responder também porque ninguém sabe o seu rumo
Ninguém deve julgar o resto
Sem antes experimentar o julgo
Ninguém teme o anão
Abra a porta do seu porão
No lamaçal no fundo do quintal
Do seu coração
No lado escuro e feio do que é humano
Há um mundo chamando
No obscuro enredo do que é mundano
Há um fundo de sonho