Cinzas de Amor

Cândido das Neves

A minh'alma que descanse
Que o tristíssimo romance
Do nosso amor, chegou ao fim
Guardarei o teu retrato
Onde eu leio o insensato
Nunca te esqueças de mim!

Esse amor, como esquecê-lo?
Se ele foi o nosso algoz
Bem fez, o atroz fatalismo
Fez nascer o grande abismo
Que hoje existe entre nós dois

Agora entre nós dois
Mais nada existe
Eu relendo um verso triste
De um poema que te fiz
Eu chorei, tive piedade
Do dilúvio de saudade
Desse amor tão infeliz

Se soubesses, por ventura
Que eu no auge da amargura
Lágrimas tristes derramei
Não lamentes o meu fado
Se assim sou, tão desgraçado
É porque muito te amei

Quis assim a nossa sorte
Não blasfemes, fica em paz
E desse amor que foi tão puro
Pelas cinzas, eu te juro
Não te esqueço, ó nunca mais

Curiosidades sobre la música Cinzas de Amor del Vicente Celestino

¿Cuándo fue lanzada la canción “Cinzas de Amor” por Vicente Celestino?
La canción Cinzas de Amor fue lanzada en 1960, en el álbum “Saudade, Palavra Doce”.
¿Quién compuso la canción “Cinzas de Amor” de Vicente Celestino?
La canción “Cinzas de Amor” de Vicente Celestino fue compuesta por Cândido das Neves.

Músicas más populares de Vicente Celestino

Otros artistas de Vieja Guardia