Multifacetado
Diego Marx
Já não sei quantas vezes eu mudei de nome
Quantas vezes eu me detestei e enjoei de mim
No meu espelho eu me estilhaço até explodir a guerra na minha cabeça
Até sobrar no meu mundo
Só eu
Que vou ser
O milhar
Sem o medo de ser
Só eu...
Me habitar
Sem lugar
Ser só um eu por mim
Ser só um eu por mim
Até o dia em que eu me abandonar
Empoeirado em gavetas
Derretendo o planeta
Afinal...
¿Quem é que pode ser só um?
Tão chato é viver o mesmo...