O Canibal
Carne de gente meu amor
Carne de gente meu amor
Carne de gente eu como e num passo mal
Eu como gente meu amor
Eu como gente meu amor
Eu como gente porque sou um canibal
Toda menina tenha cuidado comigo
Porque eu sou um perigo
Quando tou perto de alguém
Sou cascavel quando balança seu guizo
Eu perco logo o juízo
Sou um pinto no xerém
Cheiro de fêmea me deixa logo maluco
Sinto logo um vuco-vuco
Balançando meu astral
É uma força que me deixa diferente
Vontade de comer gente
Igualmente a canibal
Carne de gente...
Seu Zé Kitut bateu de mão a peixeira
Quando me viu com Toinheira
Lá dentro da camarinha
Pulei da rede ligeiro igual um caçote
Quebrei a tampa dum pote
Na passagem da cozinha
Toda polícia me cercou na mesma hora
Quatro sargento caipora
E de soldado tinha uns cem
O delegado levou-me à delegacia
E me soltou no mesmo dia
Pr'eu num comê-lo também