Sick Mundus
Replicaram as intenções
Limitaram as opções
Repita a intuição
De ação sem visão
Na rua não tem
Vaga de sobra não
Replicaram as intenções
Limitaram as opções
Repita a intuição
De ação sem visão
Na rua não tem
Vaga de sobra não
Menino preto sonho nobre
Veio de longe pouco dorme
Nessas horas nem com a sorte
Contra o Karma mesmo looping
Na corrida contra os ratos se resume
A cada 23 minutos uma vida perde tudo
Mema fita, presumo
Me questiono quando fumo
De olho nas estrеlas
A mente voa junto com a fumaça
Que pеrfuma essas viela
Que emana tanta dor
Que aqui eu juro que essa vida é uma criança
Montada num camelo no deserto
De um destino seu
Fala pra Deus, tá tudo errado!
Deu falha no sistema
O plano tá moiado
Eu recomeço meu dilema
No final de cada enquadro
É uma seita!
Os vermes são racistas
Meninos e Meninas
Os pretos tão na mira
Então corre dessas fita
Tempo de pandemia
No terror dessa mentira
É trilha de cinema
Na cidade em que as lendas sangram
Quando a luz do poste apaga sob a luz a lua
Há dúvida e há mágoa toda vez que escreve... Talvez a dor eleve
E leve uma atenção pra essa tensão, pro canto onde se cria a depressão, controle seu tesão
Seria justo eu não vestir o esteriótipo
Ótimo, mas com seu nervo óptico eu ainda sigo o mesmo
Lógico, aqui o relógio é enfeite, a vida em looping, tipo enrolando o tapete
Tipo ser suspeito de coisa nenhuma, nada com nada
Provar que eu não tô errado, é cotidiano quebrada!
Não importa sua conduta, nem quanto tem no bolso
Psicopatas, sem máscaras de mão armada
Angústia mata quando a gente não se atreve a dar o primeiro passo
Quanta gente não se atreve
Que é quando a luz do poste apaga sob a luz a lua
Há dúvida e há mágoa toda vez que escreve
Replicaram as intenções
Limitaram as opções
Repita a intuição
De ação sem visão
Na rua não tem
Vaga de sobra não
Replicaram as intenções
Limitaram as opções
Repita a intuição
De ação sem visão
Na rua não tem
Vaga de sobra não