Soledad
Julico
Doce e amargo estou a esperar
O auge de outra aflição
Sempre guarda meu lugar
Se chego, nunca é em vão
Me alio ao tempo, ao seu soluçar
Abro os meus braços e vou
Geme ao me reencontrar
Saiba que mentes em vão
Sempre estarei por aqui
Se estás a chorar ou a sorrir
Na comovente oração
Na força de uma nova canção
Seja num quarto ou madruga de um bar
Sou convincente, uma flecha a cravar
Posso ser outra opção
Quando perdestes o chão
Posso até ser seu irmão
Me chamam de solidão