Acalento
Vai, me leva pra longe da coriza desse amor
Já que chega assim tão perto,
De tudo isso ser certo numa errada ocasião
Assim não...
Cai a máscara que esconde
Um anjo sendo conde desse ouro em pó
Um nó reata na garganta,
Só porque me vejo no que não te atraí
Sai da fresta da janela
A sede que revela um mar no véu do olhar
Réu, eu sou um réu
Do contratempo teu que vem no meu pulsar
Me faz querer ficar...
E tudo se dissolve num acalento
Tudo o que envolve vem mais perto,
Chega perto assim de mim