Ultimo dos Moicanos

Eduardo

Sozinho andando e seu violão
cantando aquela velha canção
escrevendo suas poesias
pelas esquinas vazias


Sua cabeça cheia de idéias
algumas novas e outras velhas
Saudade é a sua companheira
dos tempos de galera e bebedeira


Mas hoje todos cresceram
uns trabalham outros morreram
solitário ele ficou
pra provar que o punk não acabou


Ele é o ultimo dos moicanos
mas mesmo assim vai seguir
Depois de passar varios anos
seu ideal quer conseguir
mesmo estando tão distante,
anarquia é o seu sonho constante


Na mochila só se vê poesias
e livros pregando a anarquia
Sua vida é escrever e cantar
não tem ninguem pra conversar
abandonado pela familia
vive livre no mundo a voar


No violão manda um GBH
Do vibrators toca uma pá
pra alegrar toca um ramones
o sex pistols o faz chorar
lembrou do exploited outra vez
dos kennedys toca mais de 10


Ele é o ultimo dos moicanos
mas mesmo assim vai seguir
Depois de passar varios anos
seu ideal quer conseguir
mesmo estando tão distante,
anarquia é o seu sonho constante

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