Salvação Pela Macrobiótica

Dentro da panela o feijão,
Em cima da mesa o prato.
Todos com o garfo na mão.
E o paladar ativado.
Cheiro de quitutes no ar
Muita animação pro jantar
Noite serena na rua e no lar.
Muita animação pro jantar.

Momento capital na vida dos povos civilizados
Em que o estomago será depositário da maior dádiva da terra,
Da oferenda da terra,
Do produto do trabalho, tudo via supermercado.
A vida em forma de enlatados,
Embrulhadinhos um a um, sem nenhum contato manual.
Garantia absoluta.
Momento em que a cabeça para.
E o braço sobe e desce
E no mundo inteiro estômagos se enchem e como que paira a paz.
E depois, por toda a terra
Gatos, cachorros, porcos receberão os restos
Enquanto a televisão já começa a espicaçar,
Em antigozo, o apetite de amanhã.
Chora poeta kalil gibran,
Quem te mandou inventar
Que o medo da necessidade é a própria necessidade?
Que o medo da sede é a própria sede?
É a própria sede?

Bom mesmo é arroz e feijão.
Salpicado com pouco gersal
A esperança do vivere parvo
E a presença de Deus a soar
Bom mesmo é ficar meditando
Na virtude do não possui
Vendo a terra seguir seu caminho, constante, fiel
Pelas sendas tranquilas do céu.

Curiosidades sobre la música Salvação Pela Macrobiótica del Som imaginário

¿Cuándo fue lanzada la canción “Salvação Pela Macrobiótica” por Som imaginário?
La canción Salvação Pela Macrobiótica fue lanzada en 1971, en el álbum “Som Imaginário”.

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