Estender As Mãos
Olho a estrada, pedras no caminho
Pássaros sem ninho, frutos pelo chão
Dura caminhada, foge o sorriso
O suor desliza, pura solidão
Pudera encontrar alguém
Que me desse esperança
Que me fizesse sorrir
Que me tornasse criança
Num olhar amigo e gesto tão singelo
Encontrei abrigo, consolo, direção
Agora olho a estrada já não sigo sozinho
Conheci o Mestre, o Senhor da criação