Viola
Viola tu representas neste teu bojo oitavado
As gerações do passado sintetizando a finura
No penhasco das bravuras no pampa verde esmeralda
És a musa requintada nos versos dos pagadores
E a China dos meus amores numa noite enluarada
Pacholenta sonorizas nesse alambrado de cordas
O ranger das duas rodas dessa carreta que passa
Levando a fibra da raça que modelou a querência
São gêmeas de procedência tiradas da mesma mata
Onde o pago retrata no transcurso da existência
Por isso quando te ouço chorando numa milonga
Sinto o eco que ressoa vindo de terra aragana
O sentimento nos irmanas pelo dom que nos iguala
Por ser a Deusa da baguala da liturgia pampeana