O Filho Pródigo
O mundo me deu flores quando lá cheguei
Todos os prazeres lá eu encontrei
Não pude ver os laços e quantos embaraços
Me esperavam, e me entreguei
Um dia eu acordei sem paz
Meu coração, jogado à própria sorte e à solidão
Lembrando do meu pai
E a dor no seu olhar quando eu parti
Eu resolvi voltar e aos seus pés me humilhar dizendo:
Senhor, não mereço teu perdão
Como o teu servo mais humilde quero ser
Teu amor, só agora percebi
É a riqueza que de todas mais preciso ter
Com ternura me abraçou, os meus erros esqueceu
E em festa meu regresso anunciou
Quem no mundo pode dar, sem recompensa esperar
Uma tão marcante prova de amor