Imperatriz Leopoldinense - Samba-Enredo 2001
CANA-CAINA, CANA-ROXA, CANA-FITA, CANA-PRETA, AMARELA,
PERNAMBUCO...QUERO VÊ DESCÊ O SUCO, NA PANCADA DO GANZÁ
Cana-caiana,
Cultura que o árabe propagou
Apesar dos cruzados plantarem,
A cana na Europa não vingou
Mas conta a história que em Veneza
O açúcar foi pra mesa da nobreza
Virou negócio no Brasil, trazida de além-mar
E, nesta terra, o que se planta dá
Gira o engenho pra sinhô, Bahia faz girar
E, em Pernambuco, o escravo vai cantar
(Quero vê)
Quero vê descê o suco até melá
Na pancada doce do ganzá
Pinga...
Olha a cana virando aguardente
No mercado do ouro atraente
Paraty espalhou a bebida
Pra garimpar, birita tem
Na Inconfidência foi preferida
Pra festejar, o que é que tem ?
Tem Carlos Cachaça, não leve a mal
Taí a verde-e-rosa em meu carnaval
(vem provar minha cachaça)
Vem provar minha cachaça, amor ôôôô
O sabor é verde-e-branco
Passa a régua e dá pro santo
Que a Imperatriz chegou