Nenê de Vila Matilde 2014 - Adriano Bejar e Cia
Bate aqui
Um sentimento que não cabe no meu peito
A sorrir
Pra sempre vou te amar e não tem jeito
Tudo que sinto é verdade
Não tenho pudor em dizer
Se é proibido te amar
Eu te amo, nenê
Amor
Vem viajar nesta história milenar
Na poesia dos meus versos recitar
A sedução do proibido me encantou
Na lira uma canção a dedilhar
Que fez sofrer e fez chorar
Se distraiu, perdeu o seu amor
A força se vai com os fios, e assim
Traído ele foi pelas costas
A esfinge assistiu a rainha que não soube amar
Oh meu Brasil belo por natureza
Paixões proibidas da plebe a nobreza
Na arte e cultura
Amores perduram pela vida inteira
Divina luz mantém acesa a chama do meu viver
Pois a beleza enche os olhos de quem vê
Eternizados na arte e prazer
Da flor nasce um trio imortal, poderosa imaginação
Cavaleiro, seu dom divinal
Protege a dona do seu coração
E pude ver o veneno do amor que transcende
Tempestade-bonita que acende
Revelando a fogueira do rei-lampião
Bambas que plantaram a semente
Orgulho deste povo minha gente
Respeite quem pode chegar onde a vila chegou