Verdades Ocultas
Olha, eu não posso dizer
Tudo que eu imaginei
Foi como se um sonho bom
Viesse à minha TV
Na madrugada assisti
Meus olhos não podem crer
Mas eu sei bem o que vi
E eu pagava pra ver de novo
Decorei seu rosto
E as peças do jogo
Seu quebra-cabeça
Não me desmontou
Eu passei sufoco
Quase, foi por pouco
Nessa corda bamba
Eu vou me equilibrar
Uma linha tênue
Daquilo que não se diz em voz alta
Mas eu ouvi
Vem pro meu mundo
Que hora aqui é segundo
E eu não tenho muros
Nem portões pra abrir
Infinito particular
Nós somos só partículas
Esquece desse celular
Presta atenção em mim
(Presta atenção em mim)
Invisível parte ocular
Usa frase pra articular
Outra compreensão desse lar
Prestes a ver o fim
Não foi preciso falar
É que eu preciso escrever
Sobre essas questões
Que ainda vivem em mim
Se é pra ser pra sempre assim
Então eu vou libertar
Todo aquele que ainda se sentir sozinho
Olha, eu não posso dizer
Tudo que eu imaginei
Foi como se um sonho bom
Viesse à minha TV
Na madrugada assisti
Meus olhos não podem crer
Mas eu sei bem o que vi
E eu pagava pra ver de novo
E eu pagava pra ver de novo
E eu pagava pra ver de novo
Olha, eu só vivo assim
Só do jeito difícil
À beira de um precipício
Eu soube desde o início
Que a vida é lutar com os vícios
Não perca seu compromisso
De vista se não condiz
Com aquilo que o povo disse
Sai fora dessa mesmice
Que o meu tempo vale ouro
Agora é pra ser feliz
Depois tudo perde a cor
Então seja como for
Sou dona do meu nariz
Sou minha própria diretriz
Roteirista do meu mundo
Som do vento vem devagar
Bate e volta na minha face
Não tem como voltar atrás
Meu espírito é fogo
Queima, queima bem devagar
Escutando a água fluir
Raízes vão se alimentar
Do que a mãe Terra quis
Olha, eu não posso dizer
Tudo que eu imaginei
Foi como se um sonho bom
Viesse à minha TV
Na madrugada assisti
Meus olhos não podem crer
Mas eu sei bem o que vi
E eu pagava pra ver de novo
E eu pagava pra ver de novo
E eu pagava pra ver de novo