Nobre vagabundo
Eu não sou ninguém mas sou um alguém
Que tanto faz o mal quanto faz o bem
Que já foi distante e vai muito alem
Do que você, possa em toda sua vida, um dia sonhar
Eu não sou um monstro nem santo tão pouco
Eu não sou sensato abstrato ou louco
Sou grave, agudo, sou fino, sou rouco
Mas se você, ainda não me conhece, eu vou me apresentar
Eu sou aquele que todo mundo fala mal
Sou chato, legal, passional, sobrenatural
Que faz o que todos dizem que e anormal
Que sou mineral, vegetal, animal
Talvez infernal ou sensacional
Eu sou verdadeiro sou falso talvez
Um santo guerreiro, a bola da vez
Eu sou o motivo da estupides
Daquele que um dia, teve a ousadia, de se apaixonar
Eu domo o leão esmago a serpente
O escorpião eu encaro de frente
É pena eu não ser inteligente
Porque infelizmente, pelo amor que sinto, me deixo levar
A mão que da e a mesma que tira
Se o mundo roda e o rock gira
Eu sou um doutor, professor um caipira
Se você não lembra, do que eu já fiz, eu vou te lembrar
Eu sou aquele que já te estendeu a mão
Te entreguei minha alma e o meu coração
Te dei amor e carinho, ajuda, afeição
Um tapa na cara, um aperto de mão. entrei no seu mundo de pura ilusão
Eu sou quele que vive enfrentando a morte
Sempre largado no mundo a própria sorte
Sem um centavo algum, num abismo profundo
Um homem comum nobre vagabundo
Provando pro mundo que pode sonhar
Eu sou quele que vive a beira da morte
Sempre largado no mundo a própria sorte
Sem um centavo algum, num abismo profundo
Um homem comum nobre vagabundo
Provando pro mundo que pode sonhar