Celebração (Versão Teste)
[Verso 1]
Então nóiz vamo celebrar, pode pá não da nada
Seu cabelo crespo negro aqui nunca vai ser piada
Microfone na minha mão, um negão de mão armada
A lei não pode me punir, taco fogo nas balada
Dizem que é um perigoso ritual
Bota fé, Papai Noel na chaminé nos Natal
Lendas são lendas, né? Rap só tem cara mal
Essa é só mais uma delas e de forma natural
Verdade se revela, escute minha cantiga
Não é contra nóiz? Seu discurso tem teor de briga
Celebração Jow, dizem que o estilo é Hood
Só porque eu sou gueto e o mundo não é uma bola de gude
Eu vou além sem temer, sem arrego
Meu passo é gingado, fica mais difícil de ser pego
Várias informação, leio, mas não tenho apego
Origem duvidosa que nem carne de churrasco grego
Ei nego, ei nega que o orgulho se aflore
Vem moça celebrar, as tretas ignore
Torço pra que melhore é o canto das melhoras
Promessas de políticos é o canto das demoras
Pra celebrar contrate-me, me disque
Chapa, roda mais do que essas garrafa de Whisky
Auto estima é bom faço com que ela se aplique
Pois é, elegância virou rap mais chique
[Refrão]
Que lá das quebrada digo que é nóiz que tá
Se as porta fecha, as muralha vamo derrubar
Tamo junto pra corrente não quebrar
Vamo celebrar, vamo celebrar
(2X)
[Verso 2]
Altos e baixos nessa vida tem várias fita que são
Pra bolar os cinco conto pra poder pegar a caranga
Pra ver o tempo se fechar, tem sempre uma carta na manga
Eu sei que a vida é bela, mas às vez é uma baranga
Vale a pena relembrar, pode pá mundo gira
Quando dá celebrar, enche o copo com caipira
Um banquinho e um violão ao estilo Carlos Lira
Só função, nem tem como, sem escravo aqui não vira
Pros homi nóiz ta na mira, os menino celebra
Quebrada tem a voz, o silêncio aqui nóiz quebra
Oh! Venha com as moedas. Oh! Venha com as moedas
Oh! Não ache que vai ser seu, venha com as moedas
Só sem chorar snif-snif, o spliff apagou
Celebrar, mas sabendo que o jogo não acabou
Grana não compra o amor, grana não alivia a dor
Mas com grana posso tirar férias lá em Salvador
Longe de ser labrador, picadilha vira-lata
Forca no trabalhador disfarça terno e gravata
Festa gueto não é gala, de luxúria não se trata
Pergunta pra eles: de onde vem os ouro e a prata?
Dos sangue dos bisavô, dos tatara cara preta
Bate na minha Jow se quiser arrumar treta
Sem querer segregar, só quero botar na linha
Pode pá celebrar, desce uma caipirinha
[Refrão]