Despedida
Celdo Braga / Eliberto Barroncas
Serenou
Logo mais é madrugada
Com a alma enluarada
Vou remando mundo afora
Assobiando
Pra encutar o estirão
O amor nesta canção
Que estou cantando agora
É tão bonito
No silêncio do tambor
Escutar o criador
Nos sapinhos lá na beira
Parecem versos
De um poeta apaixonado
Entoando iluminado
Um caminho sem fronteiras
Serenou já vou seguir
Lenço branco no olhar
Os meus olhos vão partir
Mas meu peito vai ficar
Eu sou versador da vida
Verso a dor da liberdade
O amor é uma ferida
Quando chora a saudade