No Caminho Dos Conventos

Antônio Carlos De Lima Filho

É brabo o oficio de quem é tropeiro
Recompõe os arreios pra seguir o caminho
As vezes mesquinho na rota dos conventos
Pois os contratempos sempre existiam
Pra aqueles que iam no rumo dos ventos

Bandeando a tropa pra provincia "santa"
O cincerro que canta na frente amadrinha
Cruzando a linha no passo da guarda
Pra coxilha alçada com água e pastagem
Pra essa paragens é só subri a picada

Ficou uma folha enredada
Na trama do bichará
Lembram-se antigas tropeadas
Que nunca mais vão voltar

Na povoa das lajens paga-se o tributo
Ao império resoluto oprimido o povo
Nascendo de novo ideais de guerra
A voz da serra grita liberdade
Querendo igualdade promete o retovo

O comécio com o Rio Grande
Afrontava o desterro que deu o tempero
As "importações" procedentes
O imposto presente 40 mil réis por cargueiro
Então pro Rio De Janeiro mudou-se o comércio
Mudou-se o negócio da vila crescente

Ficou uma folha enredada
Na trama do bichará
Lembram-se antigas tropeadas
Que nunca mais vão voltar

Curiosidades sobre la música No Caminho Dos Conventos del Quarteto Coração de Potro

¿Quién compuso la canción “No Caminho Dos Conventos” de Quarteto Coração de Potro?
La canción “No Caminho Dos Conventos” de Quarteto Coração de Potro fue compuesta por Antônio Carlos De Lima Filho.

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