Um Tiro no Escuro
Outro assalto e tudo dói, mas não é nada novo não
Eu já conheço a sensação de não saber pra onde ir
Eu sou de outra geração
Outro abismo, outra estação e o meu relógio se partiu
E a minha voz ninguém ouviu
Essa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fome
Eu digo: por que não?
Outro assalto e tudo dói, mas não é nada novo não
Os ratos dançam no salão e há migalhas pelo chão
A flauta toca uma canção pra confundir a multidão
Pra desviar a atenção do amador
Dessa questão, que questão
Essa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fome
Eu digo: por que não?
Essa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fome
Eu digo: por que não?
Você liga o rádio, troca o disco, não encontra um amigo que entenda a equação, não
E nessa Babilônia, o demônio é o pai da comunicação
E até mesmo cuida, desconfia de sua inominação
Essa coisa que não tem nome
Me convida a morrer de fome
Eu digo: por que não?