Timbre de Galo

Aparicio Silva Rillo / Pedro Ortaça

Rio Grande, berro de touro
Quatro patas de cavalo
Quem não viveu este tempo
Vive esse tempo a cantá-lo
E eu canto porque me agrada
Neste meu timbre de galo

É verdade que alguns dizem
Que os tempos de hoje são outros
Que o campo é quase a cidade
E os chiripás estão rotos
Que as esporas silenciaram
Na carne morta dos potros

Cada um diz o que pensa
Isso aprendi de infância
Mas nunca esqueça o herege
Que as cidades de importância
Se ergueram nos alicerces
Dos fortins e das estâncias

Não esqueça, de outra parte
Para honrar a descendência
Que tudo aquilo que muda
Muda só nas aparências
E até num bronze de praça
Vive a raiz da querência

Eu nasci no tempo errado
Ou andei muito depressa
Dei ó de casa em tapera
Fiquei devendo promessa
Mas se pudesse eu voltava
Pra onde o Rio Grande começa

E se me chamam de grosso
Nem me bate a passarinha
A argila do mundo novo não
Tem a mescla da minha
Sovada a cascos de touro
Com águas de carquejinha

Rio Grande, berro de touro
Quatro patas de cavalo
Quem não viveu esse tempo
Vive esse tempo ao cantá-lo
E eu canto porque me agrada
Neste meu timbre de galo

Curiosidades sobre la música Timbre de Galo del Pedro Ortaça

¿Cuándo fue lanzada la canción “Timbre de Galo” por Pedro Ortaça?
La canción Timbre de Galo fue lanzada en 1991, en el álbum “Timbre de Galo”.
¿Quién compuso la canción “Timbre de Galo” de Pedro Ortaça?
La canción “Timbre de Galo” de Pedro Ortaça fue compuesta por Aparicio Silva Rillo y Pedro Ortaça.

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