Aquerenciando Saudade
Aquerenciando saudade
No potreiro das lembranças
Fiz um cabresto de tranças
Das cordas do meu violão
Palanqueei um redomão
Na estância da nostalgia
Asinuelando esta cria
Que se chama coração
Asinuelando esta cria
Que se chama coração
Parei rodeio no alto
Da coxilha da bonanza
E na cerca da esperança
No meu violão peregrino
Seis cordas de arame fino
Em forma de um alambrado
Nos mourões do meu passado
Cabresteando o meu destino
Nos mourões do meu passado
Cabresteando o meu destino
Na estância do faz de conta
Cangueei os bois na carreta
Por que a vida faz gambeta
Pra se chegar onde quer
Eu sei que se desu quiser
Vou cumprir o meu intento
Nas melodias do vento
Com pinho, verso e mulher
Nas melodias do vento
Com pinho, verso e mulher
Coisas que eu mais admiro
Poder guardar na consciência
Com puro amor à querência
Que amo desde que nasci
Se o patrão me permitir
Ao morrer ser enterrado
Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi
Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi
Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi
Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi
Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi