Poema Imortal
Ó viva encarnação
Do eterno amor universal
Visão de mil pelejas
Entre o bem e o mal
Às vezes verdadeiro inferno
Trazes num sorriso
Ó viva encarnação
Do beijo quente, sensual
Imagem do pecado original
Tu és ventura e desventuura
Presença e despedida
És ponto e contraponto
És a própria vida
Fogaréu em cenas de ciúme
Também és luar e és perfume
Lago azul onde desliza
Um cisne erradio
Tu és também fremente mar bravio
Vendaval de uma fúria peregrina
Tu és também a brisa matutina
Demônio angelical eu sei
Melhor que outro qualquer
Poema imortal, teu nome é mulher