Túnel do Tempo

Lauro Córdova

O olhar preso na estrada
E no rádio uma canção
Leva este coração pela contra mão da vida
Faz a ilusão perdida renascer de forma pura
Traz aos poros a ternura de emoções antes
Vividas

Mas que força estranha é essa
Que traz a nostalgia
De uma juventude fria que não via o fim da estrada
E a verdade escancarada
Tão difícil de aprender
Que amar não é poder
É querer sem pedir nada

Entrar no túnel do tempo
Pela mente que divaga
Redescobrir as esquinas onde a vida foi ficando
Emoções contidas
Amores mal resolvidos
Ideais indefinidos nas retinas clareando

O olhar preso na estrada
E no radio uma canção
Vem no vento uma saudade
Busco no retrovisor
Lembranças de um amor
Esquecido pela estrada

Mas que força estranha é essa
Que traz a nostalgia
De uma juventude fria que não via o fim da estrada
E a verdade escancarada
Tão difícil de aprender
Que amar não é sofrer
É querer sem pedir nada

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