Normas e Apartheid

“o rap pra gente é assim, tem que falar memo na lata e que se foda, doa a quem doer…”

Cidade do silêncio educado(s) pro medo.
Treinados pra fazer dinheiro e por ultimo o que te deixa satisfeito.
Normas e apartheid são regras pro parque humano.
A busca da segurança trás a punição da vigilância dos tiranos.

Real tanto quanto o delírio me sinto vivo sendo: espírito livre, tipo os ventos.
Quem disse que “o fim do capitalismo” vai ser o começo de uma “paraíso”?
Sei que não e que merecemos mais que isso.
500 anos de brasil, 400 de escravidão.
E o motivo da comemoração de políticos decadentes são as eleições, pra se eleger e permanecer vivendo à custa da gente, é de você.
Sim, aqui você tem o direito de permanecer calado neguim, e tudo que cê disser contra você será usado e no fim, essa é a lógica do estado e da tal democracia, ordem pro povo e progresso pra burguesia.

Restaurantes espelhados, com vidros filmados, pra quem ta fora não veja os ditos “civilizados”.
Pagando 700,00 reais numa refeição, num pais onde 500,00 é o salário mínimo irmão.
Publicidade e propagando racista nas revistas dizendo, que a pele é seu cartão de visita, vai, vendo o veneno, acredita?
Século 21, um mundo onde a pele te identifica, ainda.
Prefeitura publica, em outdoors e avenidas, que sua cidade é a mais bela, bonita e limpa. pra atrair turistas consumistas, mas no fim dos dias, são os mendigos que amanhecem com a boca cheia de formigas, sem vidas.

Não sou a verdade mais digo, ai daqueles que diz, amar ao próximo e se fingir de amigo feliz, e no fundo só quer salvar a própria alma do inferno, esse já ta a muito tempo morto, é sério.
Vejo o dia que vamo ter que pedir permissão pra respirar, daqui a pouco tão privatizando até o ar.
Em tempos como esse a intimidade causa medo, caminhamos pra um mundo que vai ser crime ter um segredo.

Ohuaz

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