Datilógrafa
Wilson Batista
De manhã no mesmo bonde
Você vem não sei de onde
Para o escritório cruel
Onde a máquina lhe espera
E você se desespera
Para dar vida ao papel
Datilógrafa querida
Eu queria ser borracha
Pra seus erros apagar
Datilógrafa querida
Eu queria ser patrão
Pra você não trabalhar
Datilógrafa querida
Você tem na minha vida
Emprego de mais valor
Venha escrever eu lhe peço
Sem erro e sem retrocesso
A história do nosso amor