Selva de Pedra

Segue o braço forte que hasteia a tua bandeira
Antes que o sol acorde ele reza nas trincheiras


A chama é quente
O choro é tristeza
A sorte é rara
E a morte é certeza


Luta pela paz e sente as dores dessa guerra
Espera achar justiça onde ninguém mais espera


As chances são poucas
A fé que venera
A idéia fundida
De tanta miséria



Eu prefiro tentar esquecer
Faz da selva meu conto de fadas
Quando o sino a noite bater
Eu te espero na porta de casa



Não passa na televisão, faz parte da escória
O bêbado na contramão escapa ileso agora


Não tem validade
Nem serve na mesa
O pão dessa noite
É o resto da ceia


Quanto vai custar a sua vida numa nota
É folha de papel, é caso frio e sem volta


Não tem validade
Nem serve na mesa
É fato arquivado
É o resto da ceia
O risco pra você não é menor dentro da cela
A bala é de verdade, não é cena de novela


Se afasta da porta
E não abre a janela
Seu teto é de vidro
E o muro é de pedra


Veja como é bom sentir a chuva da montanha
Feliz é quem consegue mesmo velho ser criança


Não tente escapar
Um milagre na certa
Que graça teria
Chegar tão depressa

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