Ana do Monte
O meu nome é Ana do Monte
Apesar de ter nascido à beira mar
Filha dos nevoeiros e das correntes errantes
De Instambul a Mandalai
E eu que vinha lá do mar
Do meu bote sem aparelho ao vento
E o vento sem saber que lá no fundo
Na sua fonte estava o que eu sabia ser só meu
O que foi que nos uniu
Nessa noite prateada
Que corrente, ó Senhora das Marés
Me prendeu aqui na beira do monte
O que foi que nos uniu
Nessa noite prateada
Que corrente, ó Senhora das Marés
Me prendeu aqui na beira do monte