Cecilia
Diogo Andrade / Tibério
O céu testemunhou
Cecilia aquela flor
Não murcha, parece que se apetece
Está cada vez maior cá em mim
Fincou me uma raiz
Brotou feito um jardim
E na madrugada acordo afobado por todo lado teu cheiro está
Ai me recorda,
Aquela história da gente dançar como um par
O mesmo baile, eu no mesmo traje e teu vestido insiste em rodar
Juras e beijos, abraços, um regaco escondido pra noite durar
O teu sorriso, cabelo comprido, um adorno com a flor no lugar
Aquela rosa, ah, bendita rosa
Você prometeu vir buscar
Contorço no colchão
Confronto a solidão
E volto a dormir pedindo de mim que enfim possa te apagar, Cecilia