Cassino de Malandro

Moreira da Silva

Lá no meu cassino, tipo mal acabado
Desengonçado pela ventania

Lá não cessa o vira-baixo noite e dia
Dando trabalho à delegacia

Se o otário ganha, vai sair daquele jeito
Porque, entre malandros, isto é falta de respeito
Tem peteleco, teco-teco, solinjada
Quando a jungusta chega, nunca houve nada
Aqui são todos camaradas

Pode entrar, doutor. A casa é sua
São estivadores, trabalhadores da borracha

Na ronda sou rei, vou lhe explicar porque falei
Muito considerado, escutem só o meu babado
Mata, tripa, esfolha, e assim fico
Esperando o freguês, porque o otário não tem vez

Tenho um bom golpe, e no baralho
Conheço todos os cortes. Não admito
Que algum Vargulino vá lá no meu cassino
Soltar o fricote
Eu pulo logo no cangote

Tenho bons parceiros, sempre cheios de dinheiro
No meu famoso cassino, lá também dá bom grã-fino
Promovo a bebida, e no final da partida
O otário é quem perdeu, e quem ganhou tudo fui eu
Tenho licença, faço e desfaço tudo com inteligência

Tenho um criado, que fica a noite inteira
No alto da pedreira fazendo o sinal

Fi - Corre pessoal! E vem a turma da Central!
Que quando chega baixa o pau!

Curiosidades sobre la música Cassino de Malandro del Moreira da Silva

¿En qué álbumes fue lanzada la canción “Cassino de Malandro” por Moreira da Silva?
Moreira da Silva lanzó la canción en los álbumes “Malandro Em Sinuca” en 1961, “Morengueira” en 1968, “Para Sempre: Moreira da Silva” en 2001 y “Série Bis: Moreira da Silva” en 2005.

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