Cão Sem Dono
Fagnes Maranhão. João Paulo
Ele feito um cão sem dono vadio
Entregue às baratas
Longe de casa
Nada no bolo
O colosso cai
Praguejou, o voo latiu
Blasfêmias, lambeu suas falhas
O beijo era lona
Logo cabeças irão rolar
Vai cortar, dilacerar
Você vai sangrar
Dispa-se
Cubra-se
E mesmo de luto
Enfrente o algoz
Algoz destino canino
Dizem que ele agora é um santo
O guia perfeito
Ganhou seu osso
E a velha coleiro o faz uivar
Vai cortar, dilacerar
Você vai sangrar
Dispa-se
Cubra-se
E mesmo de luto
Enfrente o algoz
Algoz destino canino
Vai cortar, dilacerar
Você vai sangrar
Dispa-se
Cubra-se
E mesmo de luto
Enfrente o algoz
Algoz destino canino